Despenalização do Aborto
Criminologia

Despenalização do Aborto



Registro no Antiblog as manifestações da Campanha 28 de Setembro, elaboradas pela Vera Daisy Barcellos, da Assessoria de Imprensa da Rede Feminista de Saúde.

A luta pela despenalização do aborto na América Latina e no Caribe
?Chega de violações dos nossos direitos? é a chamada da Campanha 28 de Setembro - Dia pela Despenalização do Aborto na América Latina e Caribe. A campanha é impulsionada pela coordenação regional sediada na Nicarágua e apoiada pela Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe ? RSMLAC e pela Rede Feminista de Saúde.
A Rede integra também a Frente Nacional pelo Fim da Criminalizaçao das Mulheres e pela Legalizaçao do Aborto e das Jornadas Brasileiras pelo Aborto Legal e Seguro, que lutam pelo fim às perseguiçoes de mulheres que recorrem ao aborto clandestino e pela garantia do aborto seguro a todas as mulheres que desejem interromper a gestaçao.
A RFS defende a atencão integral à saúde das mulheres, adolescentes e jovens, a começar pela educação sexual baseada em fatos, a informação ampla sobre concepção e contracepção, o acesso a todos os métodos de planejamento reprodutivo, o que inclui a anticoncepção de emergência, a ampliação do uso do misoprostol e outras medicações que tornam o abortamento mais seguro, o efetivo funcionamento dos serviços de aborto legal, a descriminalização do aborto e sua legalização.
A entidade realiza uma campanha pela implementação das normas técnicas nacionais de saúde da mulher e de adolescentes, baseadas em tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário e na Constituição Brasileira. Defende ainda que o Brasil se mantenha como um estado laico e democrático, sem interferência das religiões nas leis e nas políticas públicas. O Manifesto da Campanha 28 de Setembro de 2009 divulgado pela Coordenação Regional traz um conjunto de avanços, ameaças e retrocessos quanto ao direito à interrupção voluntária da gravidez na América Latina e Caribe, mostrando que os Estados, na maioria dos casos, não vêm assumindo o compromisso de garantir a possibilidade das mulheres exercerem sua sexualidade e reprodução com autonomia.
O documento denuncia, ainda, que setores conservadores continuam agindo livremente, com a conivência de muitos governos, para impedir o acesso de adolescentes, jovens e mulheres adultas à educação sexual, a todos os métodos contraceptivos e ao aborto seguro. No Brasil, a campanha 28 de Setembro é coordenada pela Rede Feminista de Saúde, sendo sediada no Instituto Mulheres pela Atenção Integral à Saúde ? IMAIS, em Salvador, Bahia.

Em Porto Alegre, Rede participa de debate no SindBancários nesta segunda-feira, 28. Na pauta, a descriminalização do aborto A Rede Feminista de Saúde participa nesta segunda-feira, 28/9, a partir das 18 horas, do debate sobre a formaçao da Frente pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto no Rio Grande do Sul, que acontece no SindBancários, impulsionado pela Federação dos Bancários do RS (FEEB/RS) e Marcha Mundial de Mulheres/RS (MMM). O local é o auditório do SindBancários, Rua General Câmara, 424, centro, Porto Alegre. Logo após o debate, será exibido o documentário ?Ventre Livre?, da cineasta Ana Luiza Azevedo.
A atividade marca a Campanha 28 de Setembro e o fortalecimento da Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Dividem a mesa de informes e debate Cláudia Prates, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e Marcha Mundial de Mulheres/RS e a secretária executiva da Rede Feminista de Saúde, Telia Negrão. Ainda nesta segunda-feira, no mesmo local, a Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT lançará uma campanha em defesa da legalização do aborto com uma cartilha que vai circular em todo o país, além da realização de debates.

Atos públicos pela Campanha 28 de Setembro no país
A Rede Feminista de Saúde, que é ponto focal no Brasil da Campanha 28 de Setembro, vem intensificando ações públicas para exigir a despenalização e legalização do aborto no País. Nesta segunda-feira, 28, várias atividades estão sendo realizadas de norte ao sul do país, desde seminários, filmes debates, a atos públicos com o intuito de despertar a atenção da sociedade para os casos de morte de mulheres por abortamento feito de forma clandestina no Brasil, América Latina e Caribe.
A partir das 15 horas, na Praça da Sé, em São Paulo a RFS estará acompanhando o ato em defesa das mulheres que está sendo convocado pela Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto com o lema ?Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe, e nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe?.
A Frente está divulgando uma campanha pela assinatura do Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam o aborto. Clique aqui. Em Salvador, Bahia, será lançada a Frente de Descriminalização e pela Legalização do Aborto, às 19 horas, no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador/Bahia.
Para a secretária executiva da Rede, Telia Negrão, ?o governo brasileiro não pode fechar os olhos e permitir que os setores conservadores da sociedade, principalmente a Igreja Católica, imponham sua posição sobre os direitos das mulheres e sobre o direito à saúde. ? A constituição brasileira preconiza a laicidade do Estado?, destaca a dirigente da Rede, referindo-se ao tratado jurídico da Igreja Católica com o Governo brasileiro, que passou pelas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e que agora está no Senado para aprovação.

Governo e judiciário brasileiro sob exame da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA
A Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, de Porto Alegre, filiada à Rede Feminista de Saúde, encaminhou para apreciação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos ? OEA novas informações e complementares à petição interposta com o objetivo de denunciar o tratamento do Judiciário brasileiro e do Ministério Público nos casos de violência sexual contra mulheres e meninas. O caso, acolhido pela Comissão Interamericana, refere-se a SNS que há 12 anos foi assediada por um médico ortopedista em consulta numa clínica localizada da zona norte de Porto Alegre/RS. Acusado de atentado ao pudor, mediante fraude, o médico PSD, hoje clinicando em Caxias do Sul, interior do Estado, foi condenado em primeira instância e absolvido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Em face do tratamento dado pela Justiça gaúcha à vítima, a advogada Rúbia Abs da Cruz coordenadora da Themis que desde àquela época vem acompanhando SNS, levou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
O novo informe da Themis, que seguiu para a OEA, é referente a duas investigações que tem como réu/suspeito o mesmo médico que assediou SNS. O processo corre na 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. Os casos de assédio sexual são similares com o ocorrido há 12 anos. SNS foi intimada como testemunha, assim como a advogada Rubia Abs Cruz, porque o réu teria dito que jamais havia sido processado.

Anencefalia
Campanha no YOUTUBE aumenta mobilização contra a torturaO Laboratório Imagens e Palavras, do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, com apoio da organização não-governamental Anis ? Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, lançou vídeo no You Tube com campanha pelo direito à antecipação terapêutica de parto em casos de anencefalia do feto. Com enfoque no sofrimento da mulher, o vídeo mostra da angústia do diagnóstico ao sofrimento pelo enterro do feto. Para acessar o vídeo no You Tube,clique aqui. Para assinar a petição de apoio ao direito à antecipação terapêutica do parto em casos de anencefalia, clique aqui.



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